Integração dos imigrantes na sociedade açoriana é uma riqueza cultural

Integração dos imigrantes na sociedade açoriana é uma riqueza cultural

pauloteves3Em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel (Açores) o Diretor Regional das Comunidades afirmou, que a plena integração dos imigrantes na sociedade açoriana “é uma prioridade do Governo dos Açores”, não apenas pelo consequente “envolvimento comunitário”, mas também pela riqueza cultural que acrescenta “valor à nossa forma de ser e estar”.

Paulo Teves, que falava na abertura do Curso de Língua Portuguesa para Imigrantes, um curso que agora teve início, organizado pelo Gabinete de Apoio ao Migrante da Cresaçor, conta com 20 formandos de oito países, nomeadamente Albânia, Alemanha, Angola, Brasil, Cabo Verde, China, EUA e Suécia. Os cursos de Língua Portuguesa destinam-se a cidadãos de nacionalidade estrangeira residentes no arquipélago e são promovidos pelo Governo dos Açores, através das direções regionais das Comunidades e da Educação.

Com a certificação de conhecimento de Português do nível A2 de proficiência linguística, os imigrantes cumprem, assim, com as exigências dos regimes para aquisição de nacionalidade portuguesa, concessão de autorização de residência permanente e estatuto de residência de longa duração, no que se refere ao requisito de prova de conhecimento da Língua Portuguesa.

“Com esta edição, que é o 11.º curso que realizámos desde 2013, em parceria com diversas organizações dos Açores em várias ilhas, já ultrapassamos as duas centenas de participantes, de mais de 30 nacionalidades”, frisou o Diretor Regional, que destacou o trabalho desenvolvido por várias instituições, nomeadamente o Gabinete de Apoio ao Migrante e a Associação dos Imigrantes nos Açores (AIPA).

“Têm sido parceiros essenciais do Governo dos Açores na resposta aos nossos imigrantes em diversas áreas. Com o nosso apoio, têm procurado promover a integração e a interculturalidade e estimulado a participação cívica na sociedade que os acolheu”, afirmou Paulo Teves.

O diretor regional salientou também a importância da participação nesta oferta formativa daqueles que “não nasceram nos Açores, mas escolheram esta terra como seu novo lar”, acrescentando que os conhecimentos de Língua Portuguesa, além de facilitarem a comunicação, são também “um instrumento essencial para uma situação estável, em termos de permanência no território”.

Nélia Câmara

Nélia Câmara

No ano letivo 2015/2016 foram realizados três cursos, desenvolvidos pela AIPA, na ilha Terceira, pela Cresaçor – Centro Comunitário de Apoio ao Imigrante, em São Miguel, e, na ilha do Pico, através da Santa Casa da Misericórdia de São Roque, que contaram com a participação de mais de meia centena de imigrantes, de 16 nacionalidades.

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